Resenha A Pedra Pagã - A Sina dos Sete # 3 - Nora Roberts

Sinopse - Partilhando visões de morte e fogo, os irmãos de sangue Cal, Fox e Gage, e as mulheres ligadas a eles pelo destino, Quinn, Layla e Cybil, não podem ignorar o fato de que o demônio está mais forte do que nunca e que a batalha final pela cidade de Hawkins Hollow está a poucos meses de acontecer. A boa notícia é que eles conseguiram a arma necessária para deter o inimigo ao unir os três pedaços de jaspe-sanguíneo. A má notícia é que ainda não sabem como usá-la e o tempo está se esgotando. Compartilhando o dom de ver o futuro, Cybil e Gage podem descobrir a resposta para esse enigma se trabalharem juntos. Só que, além de não terem nada em comum, os dois se recusam a ceder aos próprios sentimentos. Um jogador profissional como Gage sabe que se entregar a uma mulher como Cybil – com a inteligência, a força e a beleza devastadora dela – pode ser uma aposta muito alta. E qualquer erro de estratégia pode significar a diferença entre o apocalipse e o fim do pesadelo para Hawkins Hollow. Em A Pedra Pagã, Nora Roberts encerra a emocionante trilogia A Sina do Sete, uma história sobre família, amor e amizade que consegue arrancar arrepios e suspiros de seus leitores.
CONTÊM SPOILERS DOS LIVROS ANTERIORES 

"A Pedra Pagã" é o encerramento da trilogia A Sina dos Setes e tem como protagonistas Gage e Cybil. Como nos livros anteriores, a história é narrada em terceira pessoa e se inicia exatamente onde o segundo livro terminou: após o grupo ter conseguido unificar os três pedaços de jaspe-sanguíneo.

Para Gage, estar de volta na pequena cidade de Hawkins Hollow é sufocante, graças ao seu passado doloroso e a presença de seu pai na cidade. Mas ele ama demais os melhores amigos e seus familiares e fará de tudo para combater o mal que retorna a cada sete anos. Cybil tem uma personalidade parecida com a de Gage: ela é uma andarilha e fixar-se em um local não está em seus planos, mas ficar em Hawkins Hollow até ter certeza de que Quinn e Layla estejam seguras é o seu objetivo.

Enquanto o grupo pesquisa intensamente como aprisionar Twisse de uma vez por todas, o demônio emprega seus últimos esforços para separar o grupo. Conforme os ataques de Twisse vão se tornando cada vez mais violentos, Gage e Cybil recusam-se a deixar o "destino" juntá-los romanticamente. Sim, os dois estão atraídos um pelo outro, mas de forma alguma desejam a casa com cerca branca em um futuro próximo. Gage também está tentando lidar com o passado. A perda precoce da mãe, os abusos e o alcoolismo do pai e o fato de que agora o mesmo pai abusivo está em busca de redenção.

Um dos aspectos mais bonitos do livro são os laços de amor criados pelas amizades e pelos familiares. Os pais de Cal e Fox foram os exemplos que Gage teve em toda a sua vida e sempre tiveram um lugar para ele em suas mesas e suas casas. A amizade de Cal, Foz e Cage, assim como a de Quinn, Layla e Cybil demonstram claramente que a família também é formada além dos laços sanguíneos.
"- Ser mãe é estar sempre preocupada. Eu agi certo? Devia ter dito isso, feito aquilo? Então, em um estalar de dedos, seus filhos crescem. Ainda assim, você se preocupa. Eu podia ter feito isso, me lembrei de dizer aquilo? Se você tiver muita sorte, um dia um dos seus filhos.. - Ela se recostou para olhar nos olhos dele. - Um dia um dos seus filhos lhe escreve um bilhete que toca diretamente seu coração. E aí toda a preocupação desaparece... pelo menos por um momento. - Ela lhe deu um sorriso choroso. - Nunca se esqueça, Gage. Você é meu filho, e também de Frannie." (p. 68)
Em contrapartida, a batalha final deixou a desejar. Após dois livros falando de como seria esse momento e dos perigos descritos, achei que o encerramento foi abrupto, mas em geral, o desfecho da trilogia teve todos os elementos necessários para satisfazer os leitores.

Em relação à revisão, diagramação e layout a Editora Arqueiro realizou um ótimo trabalho. A capa tem um ar sombrio e sobrenatural que combina perfeitamente com a história.
"Eles haviam nascido no mesmo dia, no mesmo ano e, até onde se podia dizer, no mesmo momento. Gage não conseguia se lembrar de um tempo em que os três não tivessem sido.. uma unidade, supôs. O garoto de classe média, o hippie e o filho de um bêbado abusivo. Não tinham nada em comum, mas eram uma família, irmãos desde muito antes de terem feito aquele pacto estúpido." (p. 10)

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 Confiram as resenhas dos livros anteriores
* Irmãos de Sangue - Livro 01
* A Maldição de Hollow - Livro 02

3 comentários

  1. Carolina!
    A Nora Roberts tem uma criatividade estupenda, sempre trazendo um tema principal, aqui no caso a tal maldição, ao tempo que faz o romance ir se desenrolando. E ainda melhor a amizade entre os seis amigos, que fantástico!
    Preciso ler com urgência!
    Um Novo Ano repleto de realizações!!
    “Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” (Carlos Drummond de Andrade)
    cheirinhos
    Rudy

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  2. Nora Roberts acho que só cheguei a ler alguns romances livro dela apesar de ter interesse eu sempre acabava deixando leitura de lado para começar outro livro vou pensar em começar essa leitura

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  3. Oi, Carol.
    Eu adorei o final da trilogia e achei que o desfecho funcionou bem! Pena que achou insatisfatório!
    Beijos
    Camis - blog Leitora Compulsiva

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