Sinopse - Nerezza, a deusa da escuridão, ainda não desistiu de obter as Estrelas da Sorte e destruir todos os mundos. As Estrelas de Fogo e de Água já foram recuperadas pelos seis guardiões, mas resta a Estrela de Gelo, e a batalha atingirá seu clímax. Doyle McCleary, o espadachim imortal, prometeu nunca mais voltar para casa. No entanto, quando a procura pela última estrela o leva ao condado de Clare, na Irlanda, ele deve encarar o passado. Três séculos atrás, uma tragédia o obrigou a fechar o coração para o amor, sobrando em seu peito apenas morte e solidão. Sua natureza selvagem só não é mais intensa que a de Riley... e da loba que há dentro dela. Arqueóloga e licantropa, a Dra. Riley Gwin não se rebaixa a ninguém. Fechada em sua biblioteca, em busca da misteriosa Ilha de Vidro, ela tenta negar a forte atração que sente por Doyle. Afinal, a última coisa de que precisa é uma distração. À medida que o último desafio dos guardiões se aproxima, a loba e o imortal têm que unir forças pela vida de seus amigos. Com Nerezza recuperada e furiosa, os dois vão descobrir que a melhor arma para dar fim à escuridão talvez seja o amor.

"Ilha de vidro" é o último livro da trilogia Os Guardiões e irá convidar os leitores a mergulharem mais uma vez na grande batalha contra Nerezza, a deusa da escuridão. Conforme a sinopse explica, o inusitado grupo está a procura da última estrela da sorte, a Estrela de Gelo para que possam ser devolvidas ao seu local de origem e assim derrotar a grande vilã da história.
Nessa etapa da jornada, o sexteto descobre que precisa viajar para Corfur, na Irlanda, mais precisamente para a casa de Bran. Acontece que a Irlanda também é a terra natal de Doyle e o ponto de partida de sua maldição.
Doyle é um verdadeiro guerreiro. Seu passado traumático e sua imortalidade fazem com que ele evite se conectar emocionalmente com outras pessoas, pois sabe que é impossível manter um relacionamento duradouro com alguém. Mesmo assim, é impossível para ele não se importar com os novos companheiros e ele diariamente trava uma luta interna.
Riley é uma arqueóloga e licantropa e seu conhecimento é uma das armas indispensáveis nessa batalha. Seu amor pela pesquisa, sua dedicação e paciência são atributos que auxiliam o grupo a descobrir mais sobre o passado e seus ancestrais e qual a relação deles com as deusas Luna, Celene e Arianrhod. Além disso, é Riley quem possuí "contatos" que fornecem equipamentos em cima da hora. É a personificação do Indiana Jones em uma versão mais feminina.
Um dos aspectos mais gostosos dessa leitura é o clima de familiaridade entre o grupo. Sawyer é como um irmão para Riley e os dois estão sempre brincando, fazendo comentários sobre séries e aprontando um com o outro. O mesmo pode-se dizer sobre o relacionamento das protagonistas femininas. Elas criam um forte elo entre si e estão sempre conversando sobre temas pessoais e tirando as dúvidas da animada Annika. Essa dinâmica traz uma leveza ao enredo e transforma a saga em algo ainda mais heroico.
É impossível falar dessa trilogia e não mencionar os cenários que a autora Nora Roberts traz para os leitores. Temos águas límpidas, bosques e florestas imaculadas e casas espetaculares. A descrição faz com que os leitores se sintam no local, apreciando a vista incrível.
O romance entre Doyle e Riley não é instantâneo como os outros dois casais. Como ambos são personagens mais independentes e práticos, eles relutam em aceitar algo mais profundo e sentimental, o que torna o relacionamento deles o mais divertido de todos. 

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Confiram as resenhas dos livros anteriores:

* Estrelas da sorte - Livro 01

* Baía dos suspiros - Livro 02