Resenha: Em águas profundas - F. T. Lukens

 
Sinopse - Reis, piratas e seres mágicos em um mundo de aventuras. Tal é um jovem príncipe que viveu nas terras do reino de sua família. Ao longo dos anos, ele passou por um rigoroso treinamento para aprender a controlar a própria magia. Agora, aos 16, ele tem a oportunidade de realizar uma viagem ao lado do irmão mais velho, para explorar o reino e navegar por águas misteriosas, antes de assumir funções políticas oficiais. E a aventura começa quando ele é encarregado de vigiar um misterioso prisioneiro encontrado num barco abandonado. Tal se distrai com a forte conexão que logo estabelece com Athlen, que aproveita para fugir e desaparece em mar aberto. Ainda sem conseguir processar aqueles breves momentos, ele é sequestrado por piratas e mantido como refém para que revele seus poderes: algo que pode fazer explodir uma guerra e destruir toda a sua família. Uma narrativa repleta de magia, piratas, conflitos e intrigas reais! Em águas profundas despertará sua paixão por fantasia e personagens carismáticos com um romance como a espuma do mar.
Conforme a sinopse explica, Tal é um príncipe de 16 anos de idade, que viveu sua vida inteira praticamente enclausurado no castelo, mas que por estar chegando a vida adulta passará por um rito de passagem: uma viagem em um navio que está sob o comando do seu irmão mais novo.

Acontece que Tal é especial. Ele possui o dom da magia e por conta disso, ele foi protegido por receio da repercussão de seu poder. Então essa viagem é basicamente sua primeira experiência com o mundo “real”. Então ele está eufórico, hesitante e com tantas outras emoções conflitantes ao mesmo tempo, mas com a certeza de que quer absorver o máximo dessa experiência.

Enquanto o navio faz a sua rota, eles encontram um pequeno barco com um único sobrevivente e por conta de algumas inconsistências, fica decidido que o melhor é manter esse sobrevivente, chamado Athlen, prisioneiro. Tentando fazer o irmão mais novo se sentir útil, fica decidido que Tal tem o papel de vigiar Athlen.

Athlen é charmoso e muito, muito misterioso. Ele tem uma aura a seu redor que atraí imediatamente Tal, que se sente dividido em cumprir seus deveres e seguir seus instintos.

Ainda de acordo com a sinopse, o prisioneiro foge e Tal em meio a uma situação inesperada se torna refém de piratas. A grande questão é: porque os piratas escolheram justamente Tal?

“Em águas profundas” é uma fantasia com direto a reinos, piratas e criaturas incríveis, que agrada rapidamente o leitor. Porém, preciso ressaltar que em alguns momentos senti falta de mais profundidade na composição dos personagens e no desenvolvimento de algumas cenas, mas nada que realmente me impedisse de realizar a leitura.

Confesso que fiquei bem curiosa com a história dos irmãos de Tal e espero que mais para frente o autor escreva sobre eles.
“O ritmo suave da água era uma canção de ninar, e ele adormeceu com uma visão de bochechas com covinhas, sorrisos maliciosos e sardas beijadas pelo sol seguindo-o nos sonhos.” (p. 44)

 

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