Sinopse - Em uma viagem de férias, Tate Jones conhece o primeiro amor. Sam Brandis é divertido, bonito e atencioso, e existe uma forte conexão entre os dois. Apaixonados, eles compartilham os sonhos e segredos mais íntimos, mas Sam trai amargamente a confiança de Tate ao contar para os canais de fofoca que ela era a filha de um famoso astro de cinema. Então, eles se separam... Catorze anos depois, Tate agora é considerada uma estrela em ascensão. Escolhida como atriz principal de um filme muito aguardado, ela precisa atuar ao lado do pai, com quem tem uma relação complicada, e lidar com o fato de que o roteirista do longa-metragem é Sam, a última pessoa que esperava ver no set de filmagem. Nessa grande ironia do destino, Tate vê os traumas do passado retornarem para assombrar o papel de destaque que sempre sonhou. Parte de si está nervosa por ter que contracenar com o pai; a outra, se pergunta constantemente por que Sam a traiu. E, à medida que as gravações avançam, Tate se sente mais segura para conduzir a própria narrativa – mas descobre que algumas coisas não podem ser controladas.
“Uma segunda chance” é um daqueles romances que focam em segundas chances e em redenção.
14 anos antes, Tate viaja com sua avó para Londres, para uma viagem de férias. Acontece que Tate foi criada por sua avó e por sua mãe e de certa forma, teve uma vida muito protegida em Oakland. Veja bem, a sua mãe foi para a cidade grande, conheceu alguém famoso e voltou para a sua cidade natal com um pacotinho, que nomeou de Tate. Então para a protagonista, estar em Londres é estar em um mundo completamente diferente, onde ela pode conhecer novos lugares e ter um gostinho de liberdade.
Do outro lado, temos Sam Brandis, um jovem que também está passando alguns dias em Londres, só que com seu avô. Sam foi criado por seus avós e os ama profundamente, respeitando a história dos dois como casal e os obstáculos que enfrentaram.
Quando Tate e Sam se encontram, há aquelas sensações e sentimentos de primeira paixão, onde a euforia de se verem novamente predomina. E durante suas conversas, Tate vai saindo de sua concha e vendo que pode ter encontrado o seu primeiro amor.
Porém, nem tudo são flores. Como a sinopse explica (portanto, não é spoiler), o segredo de Tate é revelado e sua vida se torna um turbilhão, onde a imprensa não a deixa em paz e todo o sossego e tranquilidade que a protagonista conhece desaparecem em um piscar de olhos.
A trama dá um pulo de quase uma década e meio e somos apresentados a uma nova Tate, uma atriz renomada, que está sempre nos holofotes e que está para estrear o papel mais importante de sua carreira, mas que para isso terá que lidar com antigas dores e ter reencontros inesperados.
Confesso que esperava um pouco mais de profundidade em alguns momentos e que estava desconfiada do desfecho logo de início, mas “Uma segunda chance” é o tipo de livro para aqueles leitores que procuram um romance leve, onde seus protagonistas demonstram suas vulnerabilidades ao decorrer das páginas e que os personagens secundários são personagens leais e divertidos, trazendo mais leveza ao enredo.
Exemplo disso é a Charlie, melhor amiga e maquiadora da Tate, que está constantemente ouvindo a amiga e a defendendo-a sempre que necessário.
Tanto Tate quanto Sam são um pouco introvertidos, não são o tipo de pessoa que precisam chamar a atenção, mas possuem uma química palpável, que salta das páginas. Pode-se até mesmo dizer que são personalidades solitárias, mas que mantêm os seus corações abertos.
“Sei que meu amor por esse roteiro sempre foi intenso, mesmo para alguém que esteve procurando o papel perfeito durante toda a vida adulta, mas agora entendo que não se trata apenas de ser Ellen. É querer saber, com certeza, que esse tipo de amor existe.” (p. 173)
“Uma segunda chance” não é um enredo mirabolante, então não esperem muitas surpresas ou reviravoltas, mas é o tipo de história que aquece o coração, pois é um romance com personagens fofos e cativantes.
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